segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Fanzine: uma forma de comunicar

Os educandos puderam colocar em prática toda a criatividade por meio da construção de Fanzines, na Oficina de Comunicação. Com uma folha ofício, lápis, tesoura, jornais e revistas nas mãos, foram montando seus trabalhos. A atividade fez parte do planejamento da primeira semana de setembro, e, de acordo com a educadora Patrícia Nonnenmacher, uma experiência rica, que alcançou os objetivos de estimular o gosto pela leitura crítica e escrita, apresentando aos adolescentes uma nova forma de comunicar.
O Fanzine, é a abreviação de Fanatic Magazine, junção de duas palavras oriundas da língua inglesa. O primeiro fanzine surgiu por volta da década de 1920, nos Estados Unidos. O fanzine se popularizou como um meio de comunicação simples e de baixo custo, e foi utilizado como voz para os movimentos punks e anarquistas. No Brasil surgiu por volta dos anos 1980. Até hoje, os zines, como são conhecidos, são os principais meios de comunicação impressa de grupos juvenis.
Os educandos fizeram a dobradura da folha ofício em quatro partes, numeraram as oito páginas e escolheram seus temas. Teve fanzine de poesia, de carros, de adivinhações, de cultura, de personagens da TV, entre outros, todos escolheram utilizar recortes de jornais e revistas e desenho. Depois de pronto, foram feitas as cópias dos fanzines, que ficaram como uma revistinha. A atividade foi unanimidade entre os educandos, que aprovaram este nova forma de comunicar, de linguagem simples, acessível a todos.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Festa Julina

Foi um grande “arraia”, com direito a guloseimas juninas, brincadeiras e apresentações artísticas. Ocorreu na manhã de sábado, 2 de julho, e contou com a presença dos educandos, responsáveis e comunidade.  Foi uma oportunidade dos educandos mostrarem que estão afiados, quando a questão é protagonismo. Toda produzida por eles foi mais um momento em que puderam mostrar seu potencial e o que aprendem no Centro Social.

As barracas com as brincadeiras de pescaria, boca do palhaço, acerte a lata, fizeram a diversão do público. As guloseimas típicas como cachorro-quente, pipoca, bolo deram um gostinho todo especial a festa. E como não poderia faltar, o casamento de jeca, o pau de fita, e as quadrilhas e apresentações artísticas produzidas pelos educandos animaram a manhã.

Uma das barracas que mais chamou atenção foi a da pescaria. Cada educando recebeu um tíquete para a brincadeira e todos os participantes ganharam uma “prenda”. Outro destaque foram os Recadinhos do Coração, que eram anunciados entre as apresentações. Houve trocas de mensagens bastante significativas.

As apresentações artísticas também merecem destaque. As quadrilhas bem elaboradas, o casamento de jeca “maluco” que foi totalmente elaborado pelos educandos do grupo Paciência com a participação de educandos do grupo Justiça. Com certeza, uma das melhores festas que já foram realizadas no Centro Social, que deve servir como modelo para as próximas que deverão ser organizadas.  




A Quadrilha



A barraca de acertar a boca do palhaço e brincadeira do tato


Dia da Pizza

Uma atividade bastante significativa ocorreu na sexta-feira, 5 de agosto: O dia da Pizza. Como acolhida das férias dos educandos, programamos um dia de Pizza. Não foi um dia de eles apenas comerem pizza, mas eles rechearam suas pizzas. A dinâmica foi a seguinte: dentro dos grupos maiores, os educandos foram divididos em pequenos grupos, e desciam até o refeitório, onde, com a mediação dos educadores, montavam as pizzas, com os ingredientes que estavam disponibilizados: molho, presunto, queijo, milho, ovo. Cada um era responsável em colocar um ingrediente. Foi um momento de grande aprendizado de trabalho em grupo, criatividade e matemática. Não ouve brigas e foram poucos os educandos que não entenderam a proposta.

Em breve fotos do processo!
Até mais!

Rádio Intervalo – Voz Ativa

Com o sistema de caixa de som, retomamos a rádio Voz Ativa, agora ao Vivo, no momento do intervalo. Os educandos deixam os seus recadinhos, abordando diversos assuntos, que são lidos pela equipe de locutores do grupo do dia. Nesta segunda-feira, 8 de agosto, iniciamos com o grupo da Justiça (G8), com os locutores Murilo e Gabriel. O educando João Vitor do grupo Honestidade (g7) deu uma mão, sendo responsável por manusear o som. Os educandos podem mandar músicas, recados, dar sua opinião entre outros. Esta experiência é sempre bastante rica repleta de significados.   

terça-feira, 26 de abril de 2011

terça-feira, 12 de abril de 2011

Rica experiência

Jornal Mural Voz do Renascer

Desde que iniciei o trabalho com a educomunicação, em novembro do ano passado, uma das atividades que me deixou mais orgulhosa em ser educadora foi estar à frente do Jornal Mural Voz do Renascer, juntamente com a educadora Elaine Biava, de Informática Educativa. Ver crianças e adolescentes atuarem como repórteres mirins, em busca de informações, entrevistas e pautas diferenciadas me fez pensar no potencial gigante que temos em mãos e como podemos explorar isso.
O Jornal Mural surgiu numa conversa entre educadores, pensando numa ação que poderia ser realizada dentro do estande de Comunicação e Informática Educativa, na ocasião da Feira Cultural – Histórias da Comunidade, ocorrida no Centro Social, no bairro Renascer, em 1 de abril de 2011. Resolvemos então que, faríamos uma redação de jornal para buscar as principais informações da feira, enquanto ela ocorreria. A ideia inicial seria imprimir cópias para distribuição no momento da feira, mas em discussão com a educadora de Meio Ambiente e Cidadania, Rúbia Acordi, observou-se que esta ação seria contraditória a intenção da mostra. Porque não um jornal Mural?
No dia da Feira montamos o estande, com três computadores. Preparamos previamente uma equipe com educandos dispostos a participar, e ainda não tínhamos a real noção do que seria nosso jornal mural, como seria a participação dos adolescentes. Quando colocamos neles os crachás de repórteres, e ensinamos a abordar o entrevistado, senti uma mistura de emoção e entusiasmo quando ouvi o primeiro educando falar: “Olá, sou repórter do Jornal Mural Voz do Renascer, posso fazer algumas perguntas?”.
Eram os próprios educandos que nos traziam as pautas, como: abertura da feira, a participação de estandes da comunidade, apresentações culturais, distribuição de mudas, homenagem aos primeiros moradores do bairro. Eles coletavam as informações e o processo da escrita das reportagens era auxiliado por mim e pela Elaine. O resultado foi muito melhor do que esperávamos e serviu como precursor do jornal mural como ferramenta de comunicação do Centro Social, bem como a ação será desenvolvida nas demais festividades promovidas. Só tenho a agradecer ao grupo de educandos, que tão bem desempenharam este trabalho; a Elaine pela parceria; e a coordenadora pedagógica Daniela Felisberto que acredita nas nossas inspirações.

Patrícia Nonnenmacher – jornalista e educadora de comunicação

terça-feira, 29 de março de 2011

Rádio Voz Ativa

Marista Reconhecimento do trabalho realizado na Oficina de Comunicação. A Rádio Voz Ativa ainda vai dar o que falar e proporcionar muito aprendizado aos adolescentes do Centro Social Marista Ir. Walmir. Confira a matéria no site www.solmarista.org.br

domingo, 20 de março de 2011

Marista

Marista Link de matéria postada no Portal Marista sobre o trabalho realizado no Centro Social Ir. Walmir, em Criciúma. Esta matéria relata um pouco do que é feito na Oficina de Comunicação, quando elegemos os representantes dos grupos, que são os "porta-vozes" dos demais educandos em suas reivindicações. Este processo foi bem interessante pois possibilitou, na prática, uma abordagem sobre o processo eleitoral.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Resgatando valores

Hoje (4 de fevereiro) foi um dia bem especial com o G2. Resgatei a temática da bolinha de sabão com os educandos, fazendo-os relembrar a última aula, na qual, havíamos desenhado nossos sonhos dentro da bolinha. Iniciamos a exibição do desenho do Pocoyo(sobre a importância de compartilhar) e fizemos uma discussão sobre a importância de dividir. Eles colocaram ações cotidianas em que dividem, repartem seus brinquedos, materiais, entre outros. Foi um momento muito rico e de integração do grupo, que muitas vezes parece disperso.

Apresentei aos educandos, partes do filme Branca de Neve e os Sete Anões, para que fizessem uma análise dos momentos em que houve partilha. Eles ressaltaram, no momento em que a Branca de Neve limpava a casa com os bichinhos, eles estavam compartilhando as tarefas, que ficavam bem mais simples quando eram feitas em grupo, com a ajuda de todos.

Com o grupo G5, iniciei com um texto para reflexão. A história de dois amigos. Quando um deu um tapa no rosto do outro, o que recebeu o tapa escreveu na areia que o amigo havia dado um tapa. Já, em outro momento, quando o mesmo amigo que deu o tapa, o salvou, ele lapidou na pedra, que o amigo o havia socorrido. A reflexão foi de que, os momentos de briga, devem ser apagados com o perdão e os momentos felizes devem ficar guardados para sempre no coração. Foi muito importante este trabalho com o grupo de pré-adolescentes, entendendo que se trata de uma idade em que competições e brigas tolas são bastante comuns dentro do grupo.  

Depois do momento de reflexão, nos reunimos para ver trechos do filme da Branca de Neve, com o olhar da análise das ações em que dividiram tarefas, compartilharam. Resgatei ainda, as atividades que fizemos na semana, sobre a bolinha de sabão e os sonhos, em que eles desenharam seus anseios dentro da bolinha. Para encerrar, pedi que fizessem um desenho livre, mas puxando para o que havia sido discutido em sala de aula, e principalmente, um desenho que viesse do coração.

SOS Babado e G7 na Área


 Com os grupos G9 e G7, em 3 de fevereiro construímos o entendimento da rádio e gravamos nosso primeiro programa piloto. Com o grupo 9, o processo foi bastante interessante e contou com a participação de todos os educandos, até mesmo, aqueles que parecem mais tímidos. Eles leram as principais notícias do jornal do dia, transformaram o texto em linguagem radiofônica e já aperfeiçoaram um pouco mais a gravação, solicitando um som de fundo para que o programa ficasse mais “descolado”. O nome que deram foi SOS Babado, e iniciou com as notícias do esporte, com destaque para a vitória do Tigre contra o Metropolitano e a vitória do Flamengo com estréia de Ronaldinho. Ainda inseriram horóscopo, piadas, novidades.

O grupo 7 denominou o programa de G7 na área e optaram por uma rádio de piadas. Eles leram ou improvisaram, mas dividiram suas tarefas e a maioria entendeu a proposta da rádio.


quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

A importância de compartilhar...

Continuando a temática da bolinha de sabão (em 2 de fevereiro 2011) trabalhei com o grupo G3 um filme curto sobre o ato de compartilhar. A história, dois amigos brincavam de fazer bolinha de sabão, até que num momento eles tiveram que compartilhar seus materiais (palitinho e água com sabão) para continuar a brincadeira. O grande grupo entendeu a mensagem e fizemos uma reflexão bem interessante.

Eles comentaram sobre algumas ações rotineiras em que compartilham coisas, como no momento em que estão brincando com os amigos e dividem seus brinquedos, quando emprestam o material para o colega, quando jogam futebol, quando ajudam a mãe em algumas tarefas da casa, quando dividem o brinquedo com os irmãos e quando fazem bem a natureza. Eles entenderam que compartilhar é dividir e após a reflexão, pedi que desenhassem numa folha, ou escrevessem alguma situação do dia-a-dia em que compartilham coisas.
Depois, em momentos na sala de aula, quando estávamos desenhando e pintando, dividindo nossos materiais, perguntava para eles: O que estamos fazendo, pessoal? Eles respondiam: compartilhando, sora!!
Educadora Patrícia Nonnenmacher

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Rádio Intervalo

Tenho que expressar a minha empolgação. Hoje, com o grupo 8 (G8) foi dado o primeiro passo para a rádio Intervalo. Eles criaram o nome do programa e a primeira programação. Eles preferiram um noticiário, mas se empolgaram com uma parte sobre música. Neste primeiro programa, informaram sobre o jogo do Tigre, Show do Exaltasamba e novidades do Centro Social, como os novos cortes de cabelos da educadora Patrícia e da coordenadora Daniela, bem como a entrada dos novos educadores Débora e Carlinhos, para as Oficinas de Artes e Expressão Musical, respectivamente.
Foi muito interessante, porque houve o envolvimento da maioria dos educandos, principalmente no momento da pauta. Com a edição do jornal do dia em mãos, escolhemos as pautas e fizemos o resumo das notícias que interessavam a eles, transformando em textos de rádio, curtos e de fácil compreensão. Eles também inseriram na programação, o resumo da novela Ti Ti Ti, horóscopo e previsão do tempo. Para o primeiro programa, considero que ficou muito bom. Os narradores Biel e Sandrinha deram um show!

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Bolinha de sabão e os sonhos....

Nossa primeira aula de comunicação 2011 no Centro Social Marista ir. Walmir (Criciúma-SC) foi embasada na temática dos sonhos. Para isso, planejei, primeiramente, uma acolhida que promoveu uma reflexão sobre comportamentos e posturas, já inserindo os educandos na temática do Centro Social Marista deste ano, que é Pró-relação: relacionar-se é viver. Na dinâmica da árvore e da brisa, em dupla, um educando seria a árvore e o outro a brisa, que primeiramente, soprava lentamente, refrescando a árvore. Depois, ficava mais forte, um vendaval ou um furacão, por fim, tentando derrubar a árvore. Os educandos promoveram a relação entre o vento e a brisa, com os sentimentos do dia-a-dia. Alguns comentaram que preferem ser brisa, ou que não gostam quando as pessoas são vendaval. Também ressaltaram a semelhança da brisa com a calma e o vendaval ou o furacão com a raiva.
Depois desta dinâmica, todos foram para seus lugares, e confortavelmente, sentados, iniciei uma prática de meditação. A maioria entendeu a proposta, fazendo os movimentos solicitados. Pedi que a turma imaginasse um lugar bem bonito, o som de uma cachoeira e na beira de um rio bem límpido, faziam bolinhas de sabão. Neste momento, eles deveriam pensar que faziam bolinhas de sabão e cada bolinha carregaria um sonho para que se tornasse realidade. Entreguei então uma folha em branco, para que cada educando registrasse no papel a bolinha de sabão, por onde ela passou e principalmente, qual sonho ela carrega.
Esta atividade tem continuação, com a mostra de um vídeo curto sobre o tema, culminando com todas as turmas fazendo bolinhas de sabão e falando sobre seus sonhos no grande grupo.
Educadora Patrícia Nonnenmacher